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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Love letter I

Desejava que alguém lesse essa carta.

Na verdade, trata-se mais de um apelo, um grito de socorro. Uma mensagem desesperada escrita por mãos trêmulas. Diria que este é um último suspiro... Talvez, seja o primeiro.

Essas linhas são tortas, aleatoriamente escritas. Sutilmente escritas. Vulgarmente escritas. Muitas vezes a escrita não faz sentido  ou o sentido não faz a escrita?

Solicitei, mais de uma vez, um pouco de papel e caneta. Essa foi a forma que escolhi para tentar me libertar. Um plano brilhantemente arquitetado, não pode dar errado.

Estou preso nessa ilha. Venha me resgatar. Você, leitor, recebeu meu sinal? Pode me ver do outro lado do vidro? Você tem acesso liberado, permissão para entrar em meu universo particular. Só não posso garantir que vá gostar do que verá.


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