A
beleza atrai. Encanta, arrebata. Nos transforma em céticos apreciadores.
Nos questionamos algumas centenas de vezes se o que está diante dos olhos é
real. Diante de uma possível resposta afirmativa, persiste o ceticismo: “Mas
será?”
As
flores são a face mais carismática da felicidade. Quem não gosta de apreciar
suas cores e fragrâncias? Quem não gostaria de se sentir como elas... Talvez
seja por isso que usamos perfumes e maquiagem.
O
jardim é a expressão mais real da felicidade. É lindo, desejado, almejado. Quem
não gostaria de ter uma pequena amostra, em seu próprio quintal, de toda a
beleza exposta por aí e podendo ser apreciada diariamente? Mas jardins são trabalhosos.
É simplesmente impossível mantê-lo saudável cuidando de todos os exemplares de
flores ali presentes do mesmo jeito. Cada flor é de um jeito. Cada uma delas tem
a sua necessidade e peculiaridade. Precisam ser cultivadas, não somente
apreciadas. Da passividade, passamos a ser sujeitos ativos quando decidimos plantar
o nosso próprio jardim.
O
jardim de felicidade funciona assim também. É tentador e irresistível ter o seu
próprio exemplar de flores, felicidades em miniatura. Você estará preparado
para assumir os riscos e responsabilidades de cuidar de um jardim – muitas espécies
juntas, e cada uma demandando atenção especial? Para muitos, a felicidade é
como apreciar a flor. Porém, na vida real, ela é mais semelhante ao jardim.
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