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sexta-feira, 28 de março de 2014

Sobre jardins e flores

A beleza atrai. Encanta, arrebata. Nos transforma em céticos apreciadores. Nos questionamos algumas centenas de vezes se o que está diante dos olhos é real. Diante de uma possível resposta afirmativa, persiste o ceticismo: “Mas será?”

As flores são a face mais carismática da felicidade. Quem não gosta de apreciar suas cores e fragrâncias? Quem não gostaria de se sentir como elas... Talvez seja por isso que usamos perfumes e maquiagem.

O jardim é a expressão mais real da felicidade. É lindo, desejado, almejado. Quem não gostaria de ter uma pequena amostra, em seu próprio quintal, de toda a beleza exposta por aí e podendo ser apreciada diariamente? Mas jardins são trabalhosos. É simplesmente impossível mantê-lo saudável cuidando de todos os exemplares de flores ali presentes do mesmo jeito. Cada flor é de um jeito. Cada uma delas tem a sua necessidade e peculiaridade. Precisam ser cultivadas, não somente apreciadas. Da passividade, passamos a ser sujeitos ativos quando decidimos plantar o nosso próprio jardim.


O jardim de felicidade funciona assim também. É tentador e irresistível ter o seu próprio exemplar de flores, felicidades em miniatura. Você estará preparado para assumir os riscos e responsabilidades de cuidar de um jardim – muitas espécies juntas, e cada uma demandando atenção especial? Para muitos, a felicidade é como apreciar a flor. Porém, na vida real, ela é mais semelhante ao jardim.


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